Não posso dizer exatamente de onde vem, ou por que vem. Só a percebo aqui. Talvez por causa de uma foto, um filme, uma lembrança, as fases da lua…não sei! Talvez a leitura da palavra “saudade” defina melhor que a própria definição.
No meio de tantas mudanças “alguma coisa” está diferente…mesmo sendo confuso, há “alguma coisa diferente”. Mas…talvez seja um detalhe…subjetivo, talvez…não visível, mas percebível…
Quantos talvez!
Hoje sinto falta dela! Mesmo depois de tanto tempo. Algumas conversas…algumas risadas…do seu jeito meigo de evitar meu beijo…do arrepio do pescoço depois de um cheiro…a temperatura se alterar suave, pulsante…de ir embora e olhar para trás na esperança de receber um sorriso…de querer aqueles abraços longos, dados dentro do carro, após dias corridos e ainda após se despedir, poder falar horas pelo telefone como se não se visse há dias…deitados quase que sonhando.
chega ser inacreditável poder quase sentir tudo depois de tanto tempo…Anos!
nem tudo são flores, eu sei!
Mas não é novidade…como você costumava dizer “quando é de verdade, não acaba…o coração guarda”
A alguns dias o ultimo meio de poder saber o que ela sentia se foi…pode ser intencional, ou não.Tanto faz!
Eu gostaria, nem que fosse pela ultima vez, de ler você…aquela escrita carregada de tudo que se passa ai dentro. Aquele grito mudo no silêncio das palavras.
Quem sabe por uma ultima vez.